Que o seu amor não seja único...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente.
O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é.
O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.
Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras. Parece que o amor eterno está em crise.
Que o seu amor não seja único!
Quando paramos para pensar um pouco, chegamos à conclusão de que o problema está justamente na forma como estabelecemos os nossos relacionamentos.
O grande problema é que geralmente investimos todas as nossas cartas naquela pessoa nova que chegou. Ela passa a centralizar a nossa vida, consumindo nosso tempo, nossos afetos, nossos pensamentos e nossas energias. Tudo passa a convergir para ela e, com isso, vamos reduzindo o nosso círculo de relações. O outro vai tomando tanto nossa atenção que, aos poucos, até mesmo a família vai sendo esquecida.
Porém, quando esquecemos de cultivar estes vínculos que até então faziam parte de nós, vamos criando lacunas afetivas dentro do nosso coração. É nesse momento que a confusão acontece, pois todas as necessidades começam a ser preenchidas pela pessoa enamorada.
Com o passar do tempo, ela começa a carregar um fardo muito pesado, pois passou a exercer a função de pai, mãe, irmão e amigo, quando na verdade ela é apenas um namorado, ou namorada.
Cada forma de amor no seu lugar!
Essa relação começará ser muito pesada para ambos. Será fortemente marcada pela dependência, pelas cobranças e pelo ciúme. Ambos passam a viver uma insegurança muito grande, pois nunca sabem ao certo o papel que exercem na vida um do outro. O amor deixa de ser amor e passa a ser sentimento de posse, como se o outro fosse uma propriedade adquirida, pronta para atender todos nossos desejos.
Quando o coração humano identifica esse sentimento de posse, ele tende a se esconder de si mesmo e, conseqüentemente, dos outros. Teme que alguém venha quebrar o encanto, mostrando que não existe nenhuma história de amor e que ambos viraram sapos. E, o pior, acorrentados.
Mas a mudança é sempre possível. Só é preciso que sejamos honestos. Se por acaso você se identificou com esta possessiva e conturbada forma de amar, vale à pena buscar uma ajuda. Comece a canalizar melhor os seus afetos. Não os direcione a uma única pessoa. Tenha amigos, cultive-os. Redescubra sua casa, seus pais, seus irmãos, mesmo que existam problemas entre vocês.
Deixe aflorar os afetos que ficaram adormecidos dentro de você. Não coloque sobre a pessoa que você diz amar a responsabilidade de ser o centro do seu mundo, nem se sinta deixado de lado o dia em que ela disser que não vai lhe ver, porque precisa ficar com a família. É que existem momentos que o colo da mãe é muito mais necessário do que o seu.
É duro de ouvir isso? Pois é, muito mais duro é não compreender!
Padre Fábio de MeloPadre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.


Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. 





Depois de seguirem pela cidade em carro aberto, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora chegaram ao Campo de Marte, às 16h, no início da missa, ponto alto das festividades de acolhida dos símbolos. Após passar por um corredor, formado no meio da multidão, os símbolos foram postos no altar, levando ao delírio os 100 mil presentes.
A missa foi presidida pelo cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, e concelebrada pelo núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri; pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário geral, respectivamente, cardeal Raymundo Damasceno Assis e dom Leonardo Steiner; pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro, além de dezenas de outros bispos e padres de todo o país.
O presidente da CNBB se disse “muito feliz” com a quantidade de jovens que atenderam ao chamado da Igreja e lotaram o Campo de Marte, escolhido para receber os símbolos da JMJ. “A CNBB fica muito feliz com o número tão significativo de jovens presentes neste primeiro ato da Jornada Mundial da Juventude, que é a acolhida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. A Conferência dos Bispos é grata ao Santo Padre por ter designado ao Brasil a honra de ser sede de mais um evento eclesial mundial, que é a JMJ. Nós desejamos que de fato o tema escolhido pelo papa, ‘Ide e fazeis discípulos em todos os povos’, seja de fato um compromisso, uma convocação para todos os jovens, para que eles sejam verdadeiramente apóstolos dos próprios jovens”, frisou o cardeal.
Dom Leonardo destacou ainda a importância de apresentar os valores do Evangelho aos jovens. “Todo jovem sonha, busca e quer um fundamento para a sua vida. A Igreja tem esse fundamento, que é o Evangelho de Jesus Cristo. Então, os jovens, quando tocados em seus profundos sentimentos, aceitam esses valores, que não são valores apenas morais. São valores que ajudam a orientar uma vida e criam relações novas entre os próprios jovens, com a própria Igreja e com a sociedade. Espero que a Jornada Mundial da Juventude desperte os nossos jovens para esta realidade tão grandiosa e os ajude a redescobrir a grandeza e a beleza do Evangelho de Jesus Cristo”.

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : 





